(Madalena Junqueira – 27/03/2020)
Sem querer ser pretensiosa, tive a ideia de entrevistar o Coronavirus, a partir de meu entusiasmo com a entrevista que o famoso Napoleon Hill fez com Diabo, no seu livro, “Mais esperto que o Diabo”.
Entrei em um estado de relaxamento profundo e solicitei sua presença.
Ele chegou devagar, meio capengando, com uma imagem bem diferente daquela do desenho que lhe é atribuído.
Parecia um animal machucado, mancando, porém de boa vontade.
Sei que tudo isso pode parecer loucura, ou algo absurdo, porem sei que tem muita gente que me entende.
Inicialmente me apresentei e falei sobre a minha curiosidade sobre ele e sua origem. Pedi permissão para entrevistá-lo. Permitida.
Entrevista:
M:- Quem é você e de onde você vem?
C:- Eu sou uma criação de vocês. Da sua mente.
M:- Como assim, nossa criação?
C: – Sim. Nos seus momentos de stress, você e a maioria da população da Terra, reclamavam de tudo. Do quanto não aguentavam mais suas próprias vidas. Reclamavam do trabalho, do dinheiro, da injustiça, da beleza, da feiura, da falta de tempo, do trânsito, do governo, da família, dos outros, enfim, entre outras coisas. Pediam mais dinheiro, mais lazer, mais prazer, mais tempo livre, mais compreensão dos outros que não os entendiam, mais solidariedade, mais humanidade. Suas vidas estavam ficando pesadas demais, segundo suas queixas. Até você mesma chegou a dizer que precisava dar uma parada na vida, pois não tinha mais tempo pra nada, por excesso de trabalho.
Os seus pensamentos me criaram. Eu não nasci do nada. Nasci de uma força de pensamento poderosíssima de milhões e milhões de pessoas vibrando na mesma dor e insatisfação. E aqui estou, para ajudá-los a obter tudo aquilo que pediram nos seus devaneios. Tive a permissão de vir, para ensiná-los a ter uma vida melhor, não apenas nesse período chamado de “quarentena”, mas também, a partir do que vocês deverão mudar depois desses acontecimentos. Vim para trazer-lhes a conscientização do que estão fazendo com suas vidas e com todo o planeta.
M:- De que maneira você vai conseguir isso se existe tantas pessoas adoecendo e morrendo?
C:- Ninguém está adoecendo e morrendo só por causa desse vírus. As pessoas estão adoecendo e morrendo porque algumas pessoas adoecem e morrem o tempo todo. Não só idosos, mas também jovens, por várias causas, como doenças e acidentes. É um processo natural da vida. Essas pessoas que estão adquirindo o vírus agora, e morrendo, estão dando sua contribuição, de alguma maneira, através de seu próprio sacrifício, a uma causa maior, que é a cura da humanidade. Grande parte dessas pessoas haveriam de deixar a terra, mesmo que não houvesse essa epidemia, talvez por já terem cumprido a sua missão aqui. Não são vítimas. São preciosos colaboradores, sem os quais não seria possível gerar mudanças tão drásticas na humanidade. Serão eternamente lembrados com sentimentos de amor e gratidão. Você pode estudar na história da humanidade vários momentos quando aconteceram muitas epidemias, catástrofes, terremotos, tsunamis, guerras e outros acontecimentos que levaram, de uma única vez, muitos seres humanos. Não é castigo e nem azar. O Universo é funcional, sem julgamento, nem maldade, nem bondade. Tudo é o que é. O que deve ser. Tudo acontece por um propósito maior, que não conhecemos ainda, mas que na hora certa há de fazer sentido para todos.
A missão do ser humano na Terra é a sua própria evolução espiritual. Esta oportunidade está sendo oferecida agora para que aqueles que estão preparados para essa evolução entendam o que está acontecendo e aprendam, pois, serão chamados a colaborar com o crescimento e evolução de toda a humanidade. Muitos serão poupados, pois serão úteis no futuro. Muitos outros, ainda em um baixo nível de evolução, também serão poupados, para que possam se desenvolver adequadamente, com a ajuda daqueles que estão prontos.
É, na verdade, um movimento espiritual, para aperfeiçoamento da humanidade, que atingiu altos níveis de ganância, egoísmo, vaidade e ausência de amor, tanto ao próximo, quanto a si mesmos.
M: – E quanto tempo vai durar isso, você pode me dizer?
C: – Vai depender dos resultados que as pessoas apresentarem. Porém existe um prazo limite, assim como aconteceu no passado, em outras pandemias. Dentro de mais ou menos 90 dias, isto é, meados de junho, as coisas vão começar a se normalizar e num prazo aproximado de 6 meses, tudo estará quase em ordem novamente. As mortes vão cessar, mas o medo continuará atormentando a alma dos mais frágeis. A economia sofrerá uma mudança, nunca antes presenciada. As pessoas vão aprender a aproveitar melhor seus conhecimentos e suas capacidades, a viver a vida de uma forma diferente, e muito melhor, do que vem acontecendo nos últimos tempos. Existe uma permissão universal, divina, para que essa mudança seja feita, por causa da necessidade urgente de salvar o planeta, a qualquer custo.
M: -Já que você está me falando tudo isso, você pode também me dizer qual é o meu papel em tudo isso?
C: – Você, e muitos outros interessados na evolução espiritual, fará parte dos grupos que ajudarão as pessoas a fazerem as mudanças necessárias. Apesar de que você e os seus iguais, seus companheiros de missão, também precisam aprender muito e fazer grandes mudanças. Não se sintam vaidosos, nem escolhidos ou especiais, porém saiba que vocês terão ajuda espiritual para colaborar com a salvação das almas das pessoas. Existe um desejo divino de Paz sobre a Terra. A Terra é seu planeta escolhido, porém está se perdendo no materialismo e na ignorância de amor e de solidariedade. Os escolhidos para essa tarefa de ajudar têm muita responsabilidade, a qual não poderão recusar, uma vez que já estão aqui.
M: – Pelo que estou entendendo então você não é um vilão, que mete medo e desespero na população?
C: – Não. Não sou vilão. Minha intenção é ajudá-los, mesmo que meus métodos pareçam contraditórios. Depois de mim, nada será como antes.
Eu também mostro a vocês, o poder e a força criadora de seus próprios pensamentos. Vocês me criaram e eu estou aqui para lhes dar o que vocês pediram. Não só tempo livre, criatividade e liberdade de escolhas, mas também para lhes ensinar a se conectar consigo mesmos, e olhar para dentro de si, onde está a sua verdade, a sua verdadeira essência.
M: -O que devemos fazer, então?
C: – Durante o período crítico, cada um deve fazer a sua parte. Sem medo, pois só morrerão aqueles que já venceram seu tempo aqui. O que é fazer sua sua parte? Ter fé e se preparar para o novo desafio, com a confiança que os novos tempos serão melhores. Observando seus pensamentos e mantendo-os em alto nível de vibração. O ser humano está sendo depurado e a vida aqui ficará mais fácil, para o homem e para o planeta.
M:-Quantas pessoas serão acometidas pela doença? Você pode me dizer?
C:-Ninguém será poupado. Inicialmente uma pequena porcentagem de pessoas sofrerá consequências do vírus, apresentando sintomas fortes da doença. A maioria das pessoas não apresentará nenhuma reação, pois, mesmo tendo adquirido o vírus, eu não terei o poder de atingi-los, quer seja pelo bom nível de seu sistema imunológico, quer seja pelas suas crenças na sua própria imunidade. Porém, mesmo assim, todos precisam ter contato com o vírus.
M: – Mas isso será um desastre que vai dizimar toda a humanidade!
C: – Imagina! Eu não tenho tanto poder assim. Sou frágil, pequeno, apesar de ser muito eficiente. Os cientistas e pesquisadores logo desenvolverão uma vacina, usando meu próprio veneno para criar o antídoto. Dessa forma, então, todas as pessoas deverão ser vacinadas, e entrarão em contato comigo, porém sem o risco de serem contaminadas. Foi isso que eu quis dizer quando falei que todos terão contato comigo.
M: – Mas haverá muita fome e privações no mundo, entre os mais pobres e aqueles que não se prepararam para esta crise. O que você me diz disso?
C: – Você está enganada, Madalena. Sempre houve fome e privações no mundo, em várias partes do mundo, não só na África, Nordeste e Índia. Também em muitos outros lugares. Não há nada de novo. Aquelas pessoas que não se prepararam para esta crise terão oportunidade de aprender a fazer isso para o futuro. A rever seus valores imediatistas de luxo, aparência, status e vaidade.
Além do mais, o espírito de solidariedade que essa nova conscientização está despertando na humanidade vai beneficiar as pessoas carentes, necessitadas e doentes que precisarem de ajuda. Ajuda do governo, das igrejas, das Ongs, das associações de bairros, dos novos grupos surgidos e provocados pela pandemia. Como você vê, eu não sou um vilão, não sou ruim.
Sou a cura, a verdade, a esperança. Vibro no amor ao próximo, sem mimos, sem passar a mão na cabeça, porém ensinando a cada um aquilo que precisam aprender.
Ficarei para sempre na história da humanidade, como um recurso único, derradeiro e decisivo, permitido por Deus para trazer Paz ao planeta, às almas e aos corações, assim como à Natureza e aos animais, que são nossos irmãos de caminhada e jornada, também, cada um deles com suas missões sagradas de atuação. Cada um com seu papel a desempenhar aqui.
Acredite, Madalena. Eu sou um enviado de Deus para curar o mundo, promovendo a união, a conscientização e o aprendizado necessário à evolução da raça humana. Você verá! Todos verão! Todos sairão melhores dessa experiência, de uma forma ou de outra. Confie e tenha FÉ!
Depois dessa conversa eu fiquei sem saber o que dizer. Tudo que ele me disse me pareceu fazer sentido. Agradeci sua disposição para essa conversa e me despedi, agradecendo as explicações.
Ele saiu andando normalmente, diferente de como havia chegado, com uma tranquilidade aparente, como se estivesse sentindo que, pelo menos por mim, ele estaria sendo compreendido e que, talvez, outras pessoas também viessem a conhecê-lo dessa forma e saberem sua real intenção. Sentiu-se bem por ter tido a oportunidade de se expressar. Antes de desaparecer, porém ele se virou para mim e me pediu para escrever essa conversa e mostrar para quem eu achasse que poderia compreender.
Adeus!
Madalena Junqueira
Master Trainer Internacional em PNL (IN-ALE) e Coaching (ICI-ALE)
email: madjunq@yahoo.com
site: http://www.institutovialux.com.br